Durante esta semana foram realizadas várias assembleias regionais. Todas – Codó, Pedreiras, Imperatriz, Santa Inês, Caxias, Barra do Corda, Timon e Itapecuru – aprovaram a paralisação de 144 horas, a partir do dia 1º de setembro. Outras assembléias serão realizadas no fim de semana, e devem tomar a mesma decisão, na avaliação do presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro. Em relação de São Luís, a expectativa também é a mesma. Segundo o sindicalista, não está descartada a realização de greve em toda rede estadual de ensino por tempo indeterminado.
Os sindicalistas também denunciam que o anteprojeto de Estatuto ameaça a carreira profissional, conquista histórica, ao limitar e não fixar uma tabela salarial e deixar vago as diversas formas de gratificações. No documento é relembrado que a categoria aprovou na última rodada de assembleias o estado de greve.
Confira a nota oficial divulgada pelo sindicado na tarde desta sexta-feira (27).
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO PÚBLICA DO MARANHÃO – SINPROESEMMA
NOTA OFICIAL
Diante do resultado da mais recente reunião de negociação sobre o Estatuto do Educador maranhense realizada no dia 12 deste mês com representantes do Governo do Estado, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) vem a público:
2.Denunciar que o anteprojeto de Estatuto ameaça a carreira profissional, conquista histórica, ao limitar e não fixar uma tabela salarial e deixar vago as diversas formas de gratificações;
3.Lembrar que dias antes assembleias regionais do Sindicato haviam aprovado texto unificado de projeto de Estatuto do Educador, composto com a Seduc, ficando o impasse entre as partes restrito a constituição da tabela salarial;
4.Informar que esses mesmos foruns deliberativos aprovaram estado de greve, a ser confirmada em novos assembleias;
5.Anunciar que até o dia 30 deste mês, serão realizadas assembleias para discutir a decisão unilateral do governo e deliberar sobre os caminhos a serem seguidos para a conquistar de um democrático e avançado Estatuto do Magistério, não sendo descartados protestos e paralisações;
6.Cobrar do governo do Estado, com base nos debates já travados e da Assembleia Legislativa, o empenho para aprovação do Estatuto do Educador;
7.Reafirmar que o Sindicato está aberto ao diálogo em defesa dos interesses da categoria e do ensino público de qualidade, mas de forma autônoma e independente quanto a qualquer governo instituído.
São Luís, 18 de agosto de 2010
Júlio Pinheiro
Presidente
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