quarta-feira, 16 de junho de 2010

Maicon leva a emoção do gol até o vestiário do Brasil


Lateral, escolhido pela FIFA o melhor em campo, foi cumprimentado até pelos seguranças
(CBF.com.br) 15/06/2010 20h34

Foi um longo caminho percorrido do gramado do Ellis Park até o vestiário da Seleção Brasileira, terminado o jogo contra a Coréia do Norte.

Maicon teve de parar, primeiro para a entrevista oficial, depois para outras emissoras e se dirigir à sala de imprensa para receber o prêmio de melhor jogador dado pela FIFA – ainda vestido com a camisa 2 e o uniforme completo da Seleção Brasileira.

Não havia mesmo dúvida. Maicon sairia consagrado do jogo contra a Coréia do Norte, em que marcou o primeiro – e belo gol – da vitória de 2 a 1 na estréia do Brasil na Copa do Mundo de 2010.

Antes de entrar no vestiário, recebeu abraços e cumprimentos de integrantes da comissão técnica e até dos seguranças sul-africanos que trabalham para a FIFA com a Seleção Brasileira. Maicon ainda estava emocionado, e por pouco o choro que ameaçou sair no momento do lance não veio à tona.

- Estou muito emocionado. No primeiro jogo, da minha primeira Copa do Mundo, marcar um gol é para deixar qualquer um muito feliz.

Em entrevista anterior ao site CBF, Maicon dissera que tinha de Dunga toda a liberdade para procurar o ataque, o que aconteceu várias vezes na partida contra a Coréia.

- Não entro em campo preocupado em marcar gol. Mas sempre estou tentando, e eles têm saído.

À dúvida que algumas pessoas tiveram, e foi motivo de pergunta ao lateral, se ele tentara o cruzamento ou o chute direto, Maicon respondeu de pronto.

- Chutei a gol, foi com convicção.

Maicon dedicou o gol à mulher, Simone, o que foi motivo do gesto com que comemorou-o, beijando a aliança demoradamente o ser envolvido pela vibração dos companheiros.

- Por tudo o que ela tem feito por mim em todos esses anos – disse.

Um dos jogadores mais vibrantes do grupo, cuja empolgação contagia a todos, Maicon saiu do Estádio Ellis Park levando a certeza dos companheiros de que pode fazer história nessa Copa do Mundo da África do Sul.

- Ele sempre jogou demais – resumiu Kaká no elogio.

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