quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Grajaú nos limites da irresponsabilidade.



É nociva a situação social da BICENTENÁRIA GRAJAÚ, pois a falta de educação de alguns cidadãos prolifera em várias camadas da sociedade, onde visões abusivas e deturpadoras prevalecem. Damos destaques especiais à falta de lazer, esporte, cultura e atendimento integral aos jovens e adolescentes.

Quando falamos em prostituição e drogas não há uma política real de combate a tais atos por porte de alguns poderes públicos. É vergonhoso ver uma cidade como esta que em apenas uma noite chega a ter aproximadamente 15 a 16 festas, onde impera quase todos os tipos de agressões morais e sociais, como por exemplo: vendas de bebidas a menores de idade, usos de drogas ilícitas como o crack, a maconha e outros alucinógenos, motoristas e motoqueiros em total estado de embriaguez, colocando a vida de pessoas em risco, causando acidentes de todos os tipos.

Destacamos também a falta de limites em relação ao meio ambiente, o nosso município de Grajaú praticamente pegou fogo neste ano, foram queimadas as chapadas, matas, várzeas, campinas, encostas, nascentes de rios e riachos e as providências tomadas não surtiram nenhum efeito visível.

O trânsito caótico nas ruas e avenidas de Grajaú é horripilante, praticamente não houve estratégias de trafegabilidades. A organização praticamente é inexistente, placas, semáforos, faixas de travessias de pedestres, estacionamentos públicos, tráfegos de caminhões, materiais de construção, oficinas praticamente no meio das ruas, construções irregulares, áreas de passeios e barracas em calçadas são exemplos que desagradam à maioria da população tanto de Grajaú quanto das pessoas que nos visitam.

Em muitos aspectos a educação da população melhorou, mas falta a praticidade na mudança, ou seja, TEORIA x PRÁTICA. A nossa comunidade também deixa muito a desejar por não contribuir no que se refere à questão sanitária, pois o desrespeito é quase generalizado. Lixos e entulhos colocados em vias públicas, poluição sonora, ambiental, visual e poluição principalmente do Rio Grajaú onde 100% dos esgotos domésticos são despejados. E onde estão os nossos representantes legalmente e democraticamente constituídos? Quais as suas visões em relação a uma gestão digna e respeitável? Será possível ainda termos e sermos cidadãos de verdade, num País onde muitas pessoas têm vergonha de ser honesto? Onde ser político é sinônimo de má conduta moral, social, administrativa e acima de tudo corrupção? Em quem nos espelharmos, se os maus exemplos adentram nossas casas com um sorriso de cordeiro? Em quem acreditar? Em quem mesmo?

O mundo precisa ser passado à limpo, o Brasil precisa ser passado à limpo, o Grajaú precisa ser passado à limpo com a máxima urgência, pois o declínio social e moral já ultrapassou o seu ponto máximo. Ser honesto para alguns cegos da moralidade e do respeito é ser otário, abobalhado, tolo, ingênuo e até mesmo imbecil.

Meu Deus! Que país é este? Que Grajaú é este?

Que mundo débil, que destino cego, que aventura leviana,

Mas pense bem, a vida dos injustos é sempre curta,

Sempre a bondade e a verdade prevalecerão, pois o mundo é uma bola cheia de vida e a mentalidade das pessoas uma eterna borboleta, sempre a metamorfosear suas ideais e sentimentos, sempre rumo ao império do Criador.

Autor:

Professor Alberto Orquisa LimaFormado em Letras - UEMA, Pós-Graduado em Planejamento Educacional, Língua Portuguesa e Literatura. UNIVERSO – RJ.

Grajaú, 16 de dezembro de 2010

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