quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ato público do SINPROESEMMA exige cumprimento de ações a favor dos educadores

Trabalhadores em educação de todo o Brasil paralisaram suas atividades nesta quinta-feira, 22, em função da XI Semana Nacional em Defesa da Promoção da Educação Pública.


Insatisfeitos com atual situação na educação pública, professores levantam cartaz da campanha nacional


Em São Luís, a concentração ocorreu em frente à Biblioteca Pública (Praça Deodoro), às 8h30.

De lá, o grupo de trabalhadores seguiu pela Rua da Paz, chegando ao Palácio dos Leões, onde os participantes realizaram um ato público chamando a atenção do governo para a não valorização do profissional em educação no Estado.


Júlio Pinheiro, presidente do Sinproesemma

Júlio Guterres, secretário de Comunicação

De acordo com a direção do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação da Rede Pública do Estado (SINPROESEMMA), o movimento atende ao calendário nacional regido pela Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação (CNTE), que orienta as associações de classe para variadas atividades no período de 19 a 25, quando da realização da XI Semana Nacional em Defesa da Promoção da Educação Pública.

AÇÃO MUNDIAL

A Semana de Ação Mundial pela Educação é uma iniciativa anual para exigir que os governos cumpram os acordos internacionais em torno do tema. Desde 1999, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação coordena essa campanha.No Brasil, a ação acontece durante a XI Semana Nacional em Defesa e Promoção da Escola Pública promovida pela CNTE. Este ano a campanha traz o tema “Piso e carreira valorizam os profissionais da Educação”.

Júlio Pinheiro discursa à frente dos manifestantes

Dentro desse contexto, o SINPROESEMMA orientou paralisação de advertência por 48 horas (22 e 23/04) em escolas de todo o Estado. A iniciativa foi coordenada nos municípios pelos Núcleos Regionais. A pauta foi regida pelo não cumprimento de ações a favor da categoria.

Durante a atividade foi reivindicada a implantação do Estatuto do Educador e do piso salarial nacional.

Além disso, foi exigido do governo estadual a melhoria da qualidade física dos prédios escolares, inserção dos trabalhadores das escolas na nova proposta do Estatuto, dentre outras políticas que se fazem necessárias e urgentes.

Na oportunidade, os trabalhadores lembraram que a categoria se encontra em estado de greve, desde o mês passado pela não implantação em tempo hábil do Estatuto do Educador.


Carlos Mafra, secretário de Funcionários


“Precisamos aprovar o Estatuto. Avaliamos a disposição do governo e estamos atentos ao movimento do governo. Não vamos aceitar que o governo ‘empurre com a barriga’ o que para nós é fundamental”, destacou em discurso o presidente do SINPROESEMMA, Júlio Pinheiro, ao tempo que conclama a categoria para continuar a luta.

“Na próxima semana temos uma reunião com o governo. Mas, independente disso, continuaremos lutando pela qualidade da educação no Estado”, assinalou Pinheiro.


Manifestantes tomam ruas do centro de São Luís


Fotos: Nílton Santos

Fonte: www.sinprosemma.com.br

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