domingo, 4 de outubro de 2009

Nova prova do Enem pronta e segura, diz MEC

BRASÍLIA - O Ministério da Educação já tem pronta a nova prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que está protegida em um cofre do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A informação foi confirmada neste sábado (3) pelo órgão.

O exame tem o mesmo número de questões da prova anterior, que vazou nesta semana e foi adiada. Ainda não há uma nova data.

A assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC) informou também manhã que o ministro Fernando Haddad vai manter o gabinete reunido durante todo o final de semana. O ministério convidou os reitores das universidades federais para outra reunião sobre a prova na próxima semana.

A reunião entre o Inep o consórcio Connasel, responsável pelo (Enem), foi suspensa na madrugada deste sábado (3). Os diretores da empresa pediram mais tempo para apresentar informações sobre o teste e o encontro deve ser retomado na segunda (5).

A reunião começou na manhã desta sexta-feira (2), em Brasília, e só terminou depois da meia-noite. Representantes do consórcio e o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, marcaram a reunião para discutir procedimentos logísticos da prova.

Rompimento do contrato

O órgão estuda romper o contrato após novas denúncias de fraude. Aplicadores do exame na Grande São Paulo e em Salvador teriam guardado as provas em casa –uma falha de segurança considerada de extrema gravidade.

Na sexta, a presidente do Connasel, Itana Marques Silva, disse que “não houve fragilidade na segurança” da prova e que todos os critérios estabelecidos pelo MEC “foram atendidos.”

O contrato firmado entre o Inep o prevê que a contratada indenize o órgão em caso de "acesso indevido a informações sigilosas ou de uso restrito do Inep" por pessoas estejam trabalhando na execução dos serviços. O texto obriga também o Connasel a "manter sigilo sobre quaisquer informações a que tenha acesso em virtude dos trabalhos a serem executados ou de que tenha tomado conhecimento em decorrência da execução do objeto", sob pena de ser proibido de participar de licitações e contratos do Inep por dois anos, além do pagamento de indenização por perdas e danos.

Rafael Targino/ G1

Um comentário:

RN disse...

Será que agora vai?
Abraços.